terça-feira, 29 de setembro de 2009

Novo estágio

Novo ano, novo estágio, nova Instituição, novas experiências, com novas pessoas e novas crianças, novas ideias, tudo de novo!

Como vou ter muito pouco tempo ou nenhum para me dedicar ao blog, vou tentar conciliar as duas coisas, juntar o útil ao agradável e utilizá-lo como ferramenta de apoio aos papás e mamãs que irei conhecer neste estágio.

Espero que seja possível, gostaria muito de conciliar as duas coisas e o mais importante é que poderia haver um contacto constante com as famílias. Primeiro terei de ter autorização e para isso a minha ideia terá de ser bem aceite. Veremos...

Wish me luck :P

sábado, 26 de setembro de 2009

Um Olhar II

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Outono

O ano passado, em estágio de Creche, eu e a minha colega levámos dezenas de folhas caídas para os pequenitos de 2/3 anos explorarem e criarem uma árvore característica do Outono.

A nossa árvores ficou assim:

sábado, 19 de setembro de 2009

Um Olhar I

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Abuso Infantil - Pedofilia



Como abordar o abuso sexual infantil no sistema educativo

Uma assistência adequada às crianças que são vítimas de abuso sexual requer um trabalho interdisciplinar entre a instituição educativa e as instituições legais e de saúde que são responsáveis por dar o apoio necessário.

Uma formação dos professores/educadores na temática do abuso sexual infantil é indispensável para lhes fornecer ferramentas adequadas para:
- reflectir e debater sobre o seu papel relativamente à educação sexual;
- desenvolver estratégias para implementá-la;
- receber recomendações para prevenir o abuso sexual infantil e poder dar assistência a crianças que tenham sido vítimas.

Prevenção
Prevenção primária:
- reconhecimento dos direitos sexuais das crianças (pleno respeito da integridade física do corpo humano; atingir o nível mais elevado possível de saúde sexual e reprodutiva; dispor de informação e serviços necessários; o pleno respeito do carácter confidencial destes.)
- Informação sobre os factores de risco do abuso sexual infantil.

Prevenção secundária:
- detecção precoce - reconhecer sinais e sintomas que este tipo de maus tratos apresenta.
- tratamento adequado - uma vez reconhecido o abuso, proceder com a protecção e o cuidado terapêutico da criança e, eventualmente, o recurso à via penal.

Não é conveniente que o educador aborde este processo sozinho, mas trabalhando dentro da sua instituição e em rede com outros organismos, especialmente os do sistema de saúde e o legal, e com instituições especializadas na protecção da infância.



Aproveito para agradecer a partilha da Aurora, que deixou nos comentários um site para adquirir filmes para a Educação: http://www.flaminia.pt/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Abuso Infantil - Pedofilia


Factores de risco:
Nos actos de abuso sexual acontece uma tripla assimetria entre o agressor e a sua vítima:
1 - Assimetria de poder - agressor submete e controla a sua vítima (os pólos assimétricos são dados pelos papeis da vítima e do agressor, a idade, a força física e a maior capacidade psicológia deste);
2 - Assimetria do campo do conhecimento - o agressor contém conhecimentos mais amplos sobre as aproximações sexuais e as suas consequências;
3 - Assimetria da gratificação - o abusador procura exclusivamente satisfazer-se sexualmente, ainda que tente excitar a vítima.

Outros factores de risco
- O pouco valor social que as mulheres e meninas têm tornam o sexo feminino mais susceptível de ser abusado sexualmente;
- Vulnerabilidade social das crianças (pobreza, exclusão, promiscuidade, baixo nível de instrução, ausência de pais biológicos, conflitos familiares, entre muitos outros).


MITOS sobre o abuso sexual infantil:
- A família é, por natureza, lugar de protecção;
- Só acontece com meninas;
- Os agressores são doentes psiquiátricos ou "velhos lúbricos";
- Se ocorresse à nossa volta nós perceberíamos;
- Quando a mãe se apercebe denuncia o caso;
- O abuso infantil é pouco frequente;
...






As Consequência como indicadores:
Indicadores psicológicos - pouco específicos ainda que eles estejam ligados a mecanismos de defesa (fuga do lar, tentativas de suicídio, mentiras, auto-agressões, problemas de aprendizagem, condutas delituosas, ...).
Choro fácil por pouco motivo ou nenhum, mudanças bruscas no comportamento escolar, depressão crónica, retraimento, pesadelos e enurese, conhecimento de questões sexuais e condutas desapropriadas para a idade são outros indicadores entre muitos mais.
Indicadores físicos - lesões na zona genital ou anal, sangrando pela vagina, infecções genitais de transmissão sexual, excessivo fluxo vaginal, irritação na zona genital, ...



E nós como educadoras, como deveremos agir ao sermos confrontadas com situações complicadas como estas? Depois falarei de como abordar o abuso sexual infantil no sistema educativo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Abuso Infantil - Pedofilia


Com a disciplina de Educação para a Saúde deparei-me com o tema da Pedofilia, sobre o qual estudei e realizei um trabalho. Espero ser-vos útil:


Abuso Infantil
Define-se como os contactos e interacções entre uma criança e um adulto, quando o adulto (agressor) usa a criança para se estimular sexualmente a ele próprio, à criança ou a outra pessoa.
A criança, devido à sua pouca idade, imaturidade ou adolescência, não compreende ou dá consentimento, ficando imersa ou dependente de actividades sexuais.

O abuso sexual inclui vários comportamentos físicos:
- penetração digital;
- Exposição desapropriada;
- Carícias;
- Contacto genital oral;
- Obrigar a criança a envolver-se sexualmente com animais;
- Envolver a criança em produções de pornografi;
- Promover a prostituição infantil;
- Obrigar crianças a presencia actividades sexuais;
...

A maioria das vítimas deixam-se suportar nesta situação durante muito tempo até que denunciem ter sido abusada sexualmente. Estas reacções de silêncio e introversão denominam-se Síndrome de Acomodação ao Abuso Sexual Infantil (SAASI).

Categorias da SAASI:

I - Condições Prévias:

1 - Segredo: O agressor prepara a sua vítima através de intimidações, de ameaças e de mecanismos de prémios.
2 - Desprotecção: A criança dócil e retraída é mais vulnerável.



II - Consequências:

3- Recolhimento e acomodação: tentativa da vítima para separar a angústia da situação e poder continuar com as suas actividades habituais.
4- Revelação tardia: Geralmente na adolescência, a revelação é conflituosa e pouco convincente.
5 - Retractação: é importante que a vítima se sinta segura e contida durante a revelação para evitar que se retracte.


(Continua...)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Estilos Parentais e consequências

Estilos Parentais

Famílias Autoritárias:
- Pais rígidos e controladores;
- Medidas punitivas e violentas para impôr respeito e autoridade;
- Padrões perfeitos de comportamento;
- Ênfase colocada na presença do comportamento inaceitável da criança;
- Ambiente emocional frio e distante;

Consequências - crianças com irresponsabilidade, submissão, dependência.

Famílias Permissivas:
- Pais fazem poucas exigências aos filhos;
- Tendência para serem a favor da razão e da persuasão nas suas interacções com as crianças;
- Raramente utilizam a força ou o poder para alcançarem os seus objectivos a nível educacional;
- Ambiente aparentemente caloroso, embora marcado com certa indiferença e desinteresse entre os seus membros;

Consequências - crianças com menos responsabilidade, menos orientação, desinteresse.

Famílias Autorizadas:
- Pais com limites e expectativas firmes no que diz respeito ao comportamento dos filhos;
- Oferecem orientação através do uso da razão e das regras;
- Utilizam sensatamente recompensas e punições claramente relacionadas com o comportamento;
- Pais com consciência da sua responsabilidade enquanto figuras de autoridade, mas são sensíveis à necessidade e interesses dos filhos;
- Ambiente geralmente caloroso e de aceitação;

Consequência - crianças com maior auto-confiança, auto-controlo, curiosidade e satisfação, mais capacidade de tomar decisões, mais saúde mental.



PS - Agradecimento à colega que realizou este resumo.

sábado, 5 de setembro de 2009

Um Sorriso I

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aquisições recentes

Finalmente posso ver-me contente por ter começado uma futura grande biblioteca de livros sobre as crianças e a sua infância. Não sei quando passará a ser grande, mas já não é mau por existir, mesmo que pequena.

Comprei quatro livros, bastante interessantes por sinal. Estou mesmo satisfeita pela compra.

Os primeiros três, fazem parte da colecção Johnson. A colecção consiste em quatro livros: Sono; Alimentação do bebé; Choro e conforto; Amamentação - cujo não achei necessário comprar visto ser mais dirigido às mamãs e porque o que necessito saber já se encontra no livro sobre a alimentação do bebé - e Ser pai. E pelo que sei ainda há uns outros livros da Johnson.
Foram muito baratos (3,15€ cada) e estão recheados de informação de forma sucinta.

Título: Sono
Autor: Katy Holland
Ano: 2004
Páginas: 64
Colecção: Saúde e Carinho
Editora: Dorling Kindersley

Título: Alimentação do bebé
Autor: Eileen Hayes
Ano: 2004
Páginas: 64
Colecção: Saúde e Carinho
Editora: Dorling Kindersley

Título: Choro e conforto
Autor: Eileen Hayes
Ano: 2004
Páginas: 64
Colecção: Saúde e Carinho
Editora: Dorling Kindersley

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O quarto livro foi mais carote, mas valeu a pena. Fácil de compreender e gostoso de ler, este livro explica as diversas fases de desenvolvimento das crianças em primeira e segunda infância (0 aos 6 anos), dando conselhos sobre as actividades mais adequadas às respectivas faixas etárias.
Estou bastante satisfeita com este livro.


Título: Aprender cedo
Autor: Dorothy Einon
Ano: 1998
Páginas: 242
Editora: Editorial Estampa - Lisboa

Aconselho a todos os educadores e ou papás que adoram as suas crianças.
Também agradecia conselhos/dicas/sugestões de livros interessantes sobre crianças e a sua infância.